
Quando conheci o Rodrigo, ele ainda não era membro e isso me preocupou bastante.
Não demorou muito, depois de começarmos a namorar, para ele perceber que eu era diferente das outras namoradas que teve.
Não suportava a idéia de eu frequentar a Igreja e muito menos de visitá-la.
Eu orava fervorosamente para que ele mudasse este pensamento.
Em um fim de semana, quando ele veio para minha casa, namorando na sala dei um estalo: "Preciso ler as escrituras!" ele me olhou torto e ficou me observando estudar. Para que ele não ficasse sem fazer nada, dei-lhe todas as minhas Liahonas antigas e ele ficou folheando. Naquele momento minhas orações estavam sendo atendidas, o coração dele estava se abrindo. Começou a fazer muitas perguntas sobre a Igreja e disse que queria fazer uma visita na minha ala num dia de reunião.
Pronto. Depois disso, pediu a visita dos missionários e sem demora aceitou o batismo.
Muitos me criticaram por namorar um não-membro, com razão, é muito arriscado. Mas eu me manti firme nas minhas decisões, nos meus convênios batismais e isso mostrou para o Rodrigo como ele deveria ser também.
Eu não acredito que ele tenha se batizado somente por mim, eu sinto e vejo o quanto ele ama a Igreja, o quanto ama servir no evangelho, o quanto ele ama o Salvador. Ele simplesmente, com ajuda do Espírito Santo, lembrou-se que na pré-existência já fazia parte disto. Lembrou-se que era um filho de Deus e deveria fazer o que é certo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário