Update!

=/ Faz um tempão que não passo aqui. Não sei, acho que perdi a vontade de escrever. Tanta coisa aconteceu e acontece e eu simplesmente deixo pra lá. Não que eu não queria compartilhar com a internet minha felicidade, mas sei lá... Simplesmente não tenho usado mais a rede com tanta frequência como antes. 

=) Agora ele está aqui pertinho de mim o tempo todo, tem o trabalho, a faculdade, a vida pessoal, amigos pra visitar e de repente me dei conta de que, apesar de conectada ao mundo o tempo todo, meu cérebro não tem trabalhado direito... Shame on me. I know. Muito tempo na internet vendo facebook, blogs, pouca coisa era útil e senti que estava desperdiçando meu precioso tempo na vida online quando a vida real estava passando diante de mim e eu na frente do computador. Eu não lia mais, não saía de casa. Bom, passou.

=,[ No começo do ano perdi minha avó materna. Uma perda doída. A pessoa mais justa e correta que eu já conheci. Um exemplo. Bem pertinho do nosso casamento nos deixou. Nos deixou porque precisava ir, o trabalho dela aqui já havia terminado. Foi deixando um legado de honradez, fidelidade ao Senhor e amor ao próximo. As vezes nos perguntamos se era mesmo a hora, se dava para fazer alguma coisa e salvá-la, mas entendemos que não tinha jeito. Ela realmente precisava ir. Foi sem sofrimento, foi em paz. E em paz nós estamos, sabemos que ela está num lugar de descanso.

=I Depois do casamento (eu acho que todas passaram ou passarão por isso) veio o choque de maturidade. Lá pelas cindo da manhã ele sai para o trabalho me enchendo de beijos de bom dia. Eu fico lá, preguiçosa e desconsolada... "O que é isso gente?? Não é justo! Era pra nós dois ficarmos na cama até o corpo doer, depois ele ir fazer nosso café da manhã e voltar com os quitutes na cama. Hunfs" penso isso todas as manhãs. Aí lá pelas midnigth (tem o curso a noite) ele chega. Completamente exausto e mesmo assim com ânimo para me dar atenção. Confesso que, apesar de ter um trabalho também e estudar, em alguns momentos sinto-me sozinha. A casa dos meus pais sempre foi cheia e barulhenta. Beliche no quarto, colchões extras para as visitas de sempre, dois gatos andando de um lado pro outro, muita conversa na mesa do café da manhã, brigas e reconciliações, visitas o tempo todo, nós já estávamos acostumados. Deve ser assim toda casa de pastor, cheia de gente. Enquanto que na minha casa, acordo sozinha (eu durmo de novo depois que ele vai, claro), tomo meu café da manhã sozinha e assim vou até ele chegar.

=[ Sinto uma saudade imensa da casa dos meus pais. A gente quer tanto amadurecer, não é mesmo? Eu sonhava tanto com a minha vida de casada. Não me arrependo, óbvio. Estou extremamente feliz com ele, mas é inevitável este sentimento de "putz, cresci".

=D Fazem oito semanas que não como direito, tenho ânsias o tempo todo, sinto um sono extremo e estou extremamente sensível. Sim, tem um serzinho crescendo dentro de mim!!! Não é maravilhoso!?! Claro, tem sido bem difícil todos estes sintomas de uma vez só, mas estou feliz demais. Estamos. O maridinho está radiante e não pára de sorrir toda vez que pensa que em seis meses vai segurar o filho dele nos braços. Sempre falamos de ter filhos. Este sempre foi um sonho meu e dele. Sonhávamos com nomes, brincadeiras, noites sem dormir cuidando do baby, muito trabalho para dar conforto a nossa prole. Sabíamos de tudo, afinal viemos de famílias humildes em que os pais deram um duro danado para chegarmos onde estamos e mesmo com todos os contras, que todo mundo fazia questão de nos lembrar, ainda sonhávamos com nosso baby. Na verdade, nossos bebês. Pensamos em uns seis birrentos correndo pela casa. Os nomes já tínhamos desde o noivado em 2007, Maria Flor, Maria Clara, Maria Luíza, Maria Helena (tenho fissura por marias), Antônio, Joaquim... E por aí vai.
=] Agora que ele esta aqui dentro de mim, sinto que nosso sonho está cada vez mais pertinho. Sim, estou apreensiva também. Mas eu sei que vai dar tudo certo. A mãezinha aqui está preparada para o que vier e tem muita ajuda extra!! Os enjoos estão cada vez pior, a pressão é alta, o peso é acima do recomendável e o sono é incontrolável. Mas sinto-me extremamente feliz. Tudo está se encaixando (inclusive o bebê aqui dentro) na nossa vida de casados e estamos cada vez mais apaixonados um pelo outro e pelo neninho que vem vindo. Nhóin!
See you!